sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Opinião sobre "A Amiga" - Dorothy Koomson

A Amiga
(Artigo de Opinião)


Autora: Dorothy Koomson
Título Original: The Friend (2017)
Tradução: Irene Ramalho
ISBN: 978-972-0-04025-1
Nº de páginas: 496
Editora: Porto Editora


Sinopse

    Quando o marido é promovido, Cece Solarin muda-se para Brighton com os três filhos, animada com a possibilidade de um recomeço. No entanto, o ambiente do bairro que a acolhe parece-lhe ansioso e os vizinhos sobressaltados. 

    Cece descobre que, três semanas antes, Yvonne, uma das mães mais populares da zona, foi deixada às portas da morte, no pátio da escola dos filhos - a mesma onde se vê obrigada a inscrever os seus. 

   No primeiro dia de aulas, Cece conhece três mães muito diferentes que parecem querer ajudá-la neste novo começo. Mas Maxie, Anaya e Hazel são também amigas de Yvonne, e a polícia desconfia que uma delas poderá estar envolvida no crime. 

    Preocupada com a segurança dos filhos, Cece está decidida a descobrir a verdade…


Este exemplar foi-me gentilmente cedido pela Porto Editora em troca de uma opinião sincera

Opinião

      Começo por agradecer à Porto Editora pelo gentil envio do livro.

      Este ano está a ser espetacular no que toca a conhecer novos autores, e Dorothy Koomson só veio confirmar isso mesmo. Apesar de "A Filha da Minha Melhor Amiga" ser, provavelmente, o seu livro mais conhecido, foi com "A Amiga" que me estreei nesta autora, e tenho a dizer que esta foi uma leitura maravilhosa!

    Devido à promoção do marido, e numa tentativa de salvar o seu casamento, Cece Solarin deixa o seu emprego e a sua vida em Londres para se mudar para a pequena cidade de Brighton, onde a espera a ocupação como dona de casa. Algo assustada perante a perspetiva de se encontrar numa localidade em que não conhece ninguém, Cece tem ainda outro problema com que se preocupar: há apenas uns meses atrás, foi encontrada uma mulher - Yvonne, a responsável pela Associação de Pais da Preparatória de Plummer - brutalmente agredida na escola para onde agora iria mandar os seus dois gémeos.

     E é exatamente quando vai levar os seus filhos mais novos, Oscar e Ore, às aulas, que Cece conhece três mães que acabariam por se tornar suas amigas - Maxie, Anaya e Hazel. As mesmas três mulheres que, em tempos, tinham sido as melhores amigas de Yvonne, e que podem, de alguma forma, estar relacionadas com o ataque desta. 

     Cece ver-se-á não só no meio de todo este mistério, como terá ainda a missão de descobrir qual destas mulheres poderá ser a responsável pela agressão a Yvonne. Poderá Cece confiar nestas mulheres que lhe estenderam a mão numa altura em que se sentia tão sozinha? Por que razão é que as versões dos acontecimentos delas não batem certo? Até onde será preciso ir para se guardar um segredo?

      Adorei a forma como a autora optou por narrar a história, não só por termos a narração alternada entre as diversas personagens - Cece, Anaya, Hazel e Maxie -, como por também conter vários flashbacks que nos mostram alguns episódios importantes do passado das mesmas que nos permitem compreender melhor algumas atitudes e situações. Além disso, a escrita da autora é extremamente agradável e o ritmo vai acelerando à medida que vamos penetrando nas teias de mentiras e segredos das personagens.

   Achei interessante a variedade de etnias e culturas representadas, bem como a diversidade dos problemas das personagens. Penso que a autora se terá preocupado em conferir uma dimensão real às personagens, não só nas pequenas questões do quotidiano, como também nos segredos que carregam. Talvez por todas as personagens serem tão diferentes, mas tão especiais à sua maneira e tão bem caracterizadas, não é fácil escolher uma que me tivesse agradado mais. No entanto, não posso deixar de demonstrar a minha simpatia por Cece, por ser uma mulher destemida, com uma personalidade forte e fiel aos seus princípios, e por Anaya, cujos capítulos me despertavam sempre o interesse.

    O enredo de "A Amiga" está muito bem construído, pois ficamos sempre em suspenso, tentando adivinhar o que escondem as diversas personagens. De facto, neste livro temos intrigas múltiplas, havendo a questão central - quem agrediu Yvonne -, e várias linhas paralelas - os segredos de cada personagem. Como se todo este mistério não fosse suficiente para cativar o leitor, este é ainda um livro bastante completo em termos de géneros literários: tem romance, muito suspense e até uns laivos de policial e thriller.

    "A Amiga" foi uma fantástica estreia com Dorothy Koomson: um livro que me cativou desde o início e que manteve a qualidade ao longo de toda a leitura até ao surpreendente final. Um livro muito bem escrito, com personagens muito realistas que, conjugadas com a alternância de perspetivas, conferem ao livro um carácter mais diversificado e dimensional. Uma excelente leitura que recomendo!

 Música que aconselho para acompanhar a leitura: Taylor Swift_Look What You Made Me Do

Citação do Dia - 08 de setembro de 2017

"Amar é metade de crer."
Victor Hugo

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Citação do Dia - 07 de setembro de 2017

"O amor deveria perdoar todos os pecados, menos um pecado contra o amor. O amor verdadeiro deveria ter perdão para todas as vidas, menos para as vidas sem amor."
Oscar Wilde

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Citação do Dia - 05 de setembro de 2017

"Amar é cansar-se de estar só: é uma cobardia portanto, e uma traição a nós próprios (importa soberanamente que não amemos)."
Fernando Pessoa

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Opinião sobre "A Árvore das Mentiras" - Frances Hardinge

A Árvore das Mentiras
(Artigo de Opinião)


Autora: Frances Hardinge
Título Original: The Lie Tree (2015)
ISBN: 978-972-23-608-52
Nº de páginas: 368
Editora: Editorial Presença


Sinopse

    As folhas eram frias e ligeiramente pegajosas. Não havia engano possível: Faith tinha-as visto meticulosamente reproduzidas no diário do pai. Estava diante da árvore das mentiras, que fora o maior segredo do reverendo, que fora o seu tesouro e a sua maldição. E agora a planta era dela, e a viagem que o pai não chegara a fazer poderia ser feita pela filha. Quando o pai de Faith morre, em circunstâncias misteriosas, ela decide investigar, para descobrir a verdade que se esconde por trás das mentiras. Procurando pistas entre os seus pertences, descobre uma estranha árvore, que se alimenta de mentiras sussurradas e dá um fruto que revela segredos ocultos. Mas, quando perde o controlo das falsidades que põe a circular, Faith percebe que, se a mentira seduz, a verdade estilhaça.


Este exemplar foi-me gentilmente cedido pela Editorial Presença em troca de uma opinião sincera


Opinião

      Começo por agradecer à Editorial Presença pelo gentil envio do livro.

    Faith Sunderly é uma jovem de catorze anos que, devido a um escândalo em que o pai, reverendo e reconhecido cientista, se vê envolvido, é obrigada a deixar a sua casa, em Londres, para umas férias forçadas na pequena ilha de Vane. 
  
    Após vários dias de quase exclusiva reclusão e de estranhos sintomas, o pai de Faith aparece morto e ela promete a si mesma  não descansar enquanto não descobrir a causa. As suas investigações acabam por conduzi-la até um preciso e misterioso espécime da coleção do pai: uma árvore que se alimenta de mentiras e cujo fruto oferece segredos e conhecimento a quem o consome.

    Empenhada na sua missão, Faith cria uma intrincada rede de mentiras que se vai tornando sucessivamente mais difícil de manter, corrompendo a sua inocência juvenil. Dar-lhe-á a árvore o conhecimento por que tanto anseia? E se sim, a que custo?

     Faith é uma personagem extremamente interessante. Apesar de ainda ser muito jovem, demonstra já um nível de maturidade e um grau de inteligência bastante avançados. Além disso, é uma rapariga com várias camadas  e cujas atitudes e pensamentos refletem uma sensibilidade e uma argúcia incomuns na sua idade. Achei que foi uma personagem muito bem construída e que me intrigou verdadeiramente durante a leitura.

   Não sabemos ao certo em que ano decorre a narrativa - temos apenas algumas pistas históricas que apontam para o século XIX como o período temporal provável -, mas encontramos uma sociedade em que a mulher é ainda considerada como um ser de intelecto inferior, cujas opiniões devem ser desvalorizadas, motivo pelo qual a sagacidade de Faith assume ainda maior destaque. 

     A escrita de Frances Hardinge é bela, quase poética, e, sem dúvida alguma, especial. Não só consegue fazer uma riquíssima construção de cenários e de personagens, como ainda embeleza as cenas com a escolha das palavras que usa. O ambiente sombrio e algo melancólico que serve de palco à história adequa-se perfeitamente à época e ao enredo e consegue envolver magistralmente o leitor. A autora descreve muito bem os cenários - mas sem se tornar demasiado cansativa - e, por diversas vezes durante a leitura, senti que os percorria realmente. 

     "A Árvore das Mentiras" é um livro extremamente bem escrito e bem pensado, com um enredo consistente e personagens muito bem desenvolvidas.  Mesmo que a trama não fosse tão original como é, creio que ainda assim a leitura valeria a pena unicamente pela forma como está escrito. Este é um livro que nos desafia por nos fazer pensar, refletir sobre o preço do conhecimento e sobre o valor da verdade. Uma excelente leitura!

 Música que aconselho para acompanhar a leitura: Fleurie_Hurts Like Hell

Para mais informações sobre o livro A Árvore das Mentiras, clique aqui.

Para mais informações consulte o site da Editorial Presença aqui

Citação do Dia - 04 de setembro de 2017

"O amor é Física, o casamento é Química."
Alexandre Dumas

sábado, 2 de setembro de 2017

Citação do Dia - 02 de setembro de 2017

"Fico com medo. Mas o coração bate. O amor inexplicável faz o coração bater mais depressa. A garantia única é que eu nasci. Tu és uma forma de ser eu, e eu uma forma de te ser: eis os limites de minha possibilidade."
Clarice Lispector

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Opinião sobre "Rainha Vermelha" (Rainha Vermelha #1) - Victoria Aveyard

Rainha Vermelha
(Rainha Vermelha #1)
(Artigo de Opinião)


Autora: Victoria Aveyard
Título Original: Red Queen (2015)
Tradução: Teresa Martins de Carvalho
ISBN: 978-989-637-848-6
Nº de páginas: 352
Editora: Saída de Emergência


Sinopse

     A sua morte está sempre ao virar da esquina, mas neste perigoso jogo, a única certeza é a traição num palácio cheio de intrigas. Será que o poder de Mare a salva... ou condena? 

     O mundo de Mare, uma rapariga de dezassete anos, divide-se pelo sangue: os plebeus de sangue vermelho e a elite de sangue prateado, dotados de capacidades sobrenaturais. Mare faz parte da plebe, os Vermelhos, sobrevivendo como ladra numa aldeia pobre, até que o destino a atraiçoa na própria corte Prateada. Perante o rei, os príncipes e nobres, Mare descobre que tem um poder impensável, somente acessível aos Prateados.
     Para não avivar os ânimos e desencadear revoltas, o rei força-a a desempenhar o papel de uma princesa Prateada perdida pelo destino, prometendo-a como noiva a um dos seus filhos. À medida que Mare vai mergulhando no mundo inacessível dos Prateados, arrisca tudo e usa a sua nova posição para auxiliar a Guarda Escarlate – uma rebelião dos Vermelhos – mesmo que o seu coração dite um rumo diferente.

Este exemplar foi-me gentilmente cedido pela Saída de Emergência em troca de uma opinião sincera


Opinião

       Começo por agradecer à Saída de Emergência pelo gentil envio do livro.

       Desde que saiu que "Rainha Vermelha" tem obtido críticas muito díspares: se uns amam, outros odeiam. Talvez por isso, fiquei com vontade de ler e perceber em qual dos pólos me encaixava, mas a verdade é que fiquei no meio: gostei da história, mas admito que nem tudo me satisfez. 

     Mare Barrow, uma jovem de 17 anos, vive num mundo com o qual não se identifica, pois a sociedade divide-se em duas classes bem distintas e imiscíveis, e que se evidenciam pela cor do sangue e pelos poderes que lhe são inerentes: os Vermelhos, a classe pobre e trabalhadora, forçada a servir os Prateados - o estrato superior, composto por pessoas poderosas que se fazem valer das suas capacidades e estatuto para explorar e oprimir os mais fracos. Descontente com o seu modo de vida, Mare é uma ladra exímia, que passa os seus dias a roubar bolsos alheios com o propósito de ajudar a família - atitude que não é particularmente bem recebida - e que vê aproximar-se o dia em que também ela, à semelhança do que já acontecera com os seus três irmãos mais velhos, será convocada para combater nas trincheiras.

      Tudo muda quando, numa noite de particular desespero, Mare se cruza com um estranho que acaba por lhe arranjar um trabalho no palácio de Verão da família real. Mas as reviravoltas na vida de Mare não acabam por aí! A trabalhar como serva no palácio, a jovem vê o seu destino mudar drasticamente quando, em frente às mais importantes Casas da corte Prateada, Mare descobre que há um poder em si que, enquanto Vermelha, não devia existir, e que lhe garantirá um lugar que nunca sonhou ocupar. E é nessas circunstâncias que a protagonista tem o primeiro contacto com a Guarda Escarlate: um grupo de Vermelhos cansados de viver sob as ordens dos Prateados, e que assumem como sua a luta pela igualdade.

       Num mundo novo e em que nem tudo é o que parece, Mare vê-se metida num rol de intrigas e mistérios, ao mesmo tempo que faz os possíveis por ajudar uma rebelião que se insurge em segredo. Quais são as verdadeiras intenções dos príncipes? Poderá Mare confiar naqueles que a rodeiam? Será o seu poder uma dádiva ou uma maldição?

     A história é narrada na primeira pessoa por Mare, uma rapariga que vive num mundo dividido em classes e que está disposta a sacrificar-se pelos que ama e pelos valores em que acredita. Agradou-me a sua intrepidez e a sua garra, mas nem sempre concordei com o seu modo de atuação. É de louvar a sua capacidade de enfrentar o perigo e a sua lealdade aos princípios que a regem, bem como a capacidade de não se deixar deslumbrar pelo novo meio de luxo e poder que a rodeia. Preferia que tivesse uma identidade mais marcante, mas gostei dela como protagonista.

    Gostei da forma como a autora desenvolveu os dois príncipes, Cal e Maven, e das circunstâncias que influenciam o modo de agir de cada um. Algo que me suscitou interesse foi constatar que ambos os príncipes, tendo uma relação tão cordial, tinham motivações tão opostas. Outra personagem digna de destaque é a rainha Elara, uma governante cruel e dissimulada que a autora explorou convenientemente, e que me despertou imenso a curiosidade.

     Este livro tem um triângulo amoroso pouco sólido, o que, sinceramente, não sei se me desagrada ou não. Na verdade, a componente amorosa não é a mais destacada neste livro, embora também esteja presente. Se, por um lado, gostei que a preocupação principal da autora não fosse o romance, por outro fiquei com a sensação de que houve uma falha neste campo, pois a protagonista acaba por gerar sentimentos - embora diferentes - pelos dois príncipes, mas é fácil perceber desde logo por qual dos dois bate mais forte o coração. Ou seja, apesar de a história apontar num certo sentido - e mesmo que, em determinado momento, surjam algumas dúvidas -, percebe-se à partida a direção que os acontecimentos vão tomar, o que torna tudo um pouco previsível. Preferia que a autora tivesse criado mais suspense e mais dúvida, para gerar realmente um efeito surpresa.

    Tendo "Rainha Vermelha" começado por ser uma ideia para um argumento, isso reflete-se na preocupação com as descrições e os detalhes, bem como na forma como são apresentados os pensamentos da protagonista, dando o conjunto uma experiência quase cinematográfica. A escrita da autora espelha isso mesmo e cativou-me, pois consegui visualizar perfeitamente os cenários e as ações das personagens, ainda que tenha apresenta algumas falhas no campo emocional. O início foi um pouco lento, pois há muita informação para apreender, mas, assim que assimilei as capacidades do Prateados, bem como as Casas da corte, e que percebi o modo como funcionava a sociedade, o ritmo da leitura aumentou imenso e comecei a sentir-me realmente viciada na história.

     Penso que a história peca por duas principais razões: em primeiro lugar, há momentos em que a previsibilidade acaba por tomar conta da história, embora, felizmente, esta ainda consiga surpreender num número razoável de aspetos; mas aquilo que me fez mais confusão foi mesmo o facto de, por diversas vezes durante a leitura, ter sentido que "Rainha Vermelha" era uma mescla de vários outros livros que já li. Tendo uma componente bastante distópica e uma sociedade estratificada, reconheço que, por vezes, se torna difícil inovar, sem seguir, inicialmente, a via quase padronizada das histórias do género. No entanto, esperava que a autora se tivesse distanciado mais dos enredos já conhecidos, pois é praticamente inevitável a comparação durante a leitura.

     As reviravoltas no final marcaram pela diferença e foram realmente um ponto de viragem no rumo da história. Espero que a autora as aproveite para se distanciar de alguns clichês, criando uma teia de acontecimentos mais original, uma vez que a história e as personagens têm ainda muito para desenvolver.

     "Rainha Vermelha" é uma história com personagens bem desenvolvidas, uma escrita envolvente e um ritmo acelerado, que consegue prender a atenção do leitor. Não é um livro perfeito e, na minha opinião, nem todos os aspetos foram desenvolvidos da melhor forma, mas ainda assim considero que esta foi uma boa leitura e gostei do livro. Espero que, nos próximos volumes, Victoria Aveyard opte por se afastar do curso da intriga e do estilo de outros livros do género, pois considero que há ainda muito potencial a explorar na história de Mare. 

 Música que aconselho para acompanhar a leitura: Look What You Made Me Do_Taylor Swift

Citação do Dia - 01 de setembro de 2017

"O amor é uma bela flor à beira de um precipício. É necessário ter muita coragem para a ir colher."
Stendhal

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Opinião sobre "Bando de Corvos" (Os Outros #2) - Anne Bishop

Bando de Corvos
(Os Outros #2)
(Artigo de Opinião)


Autora: Anne Bishop
Título Original: Murder of Crows (2014)
Tradução: Luís Santos
ISBN: 978-989-637-920-9
Nº de páginas: 416
Editora: Saída de Emergência


Sinopse

     Ninguém tem a capacidade de criar novos mundos como Anne Bishop, autora bestseller do The New York Times. Nesta nova série somos transportados para um mundo habitado pelos Outros, seres sobrenaturais que dominam a Terra e cujas presas prediletas são os humanos. 

    Depois de conquistar a confiança dos Outros que habitam Lakeside, Meg Corbyn teve alguma dificuldade em perceber o que significa viver entre eles. Como humana, Meg deveria apenas ser tolerada como presa, mas os seus dons como cassandra sangue tornam-na algo mais.

      A aparição de duas drogas aditivas foi a faísca que desencadeou a violência entre os humanos e os Outros, resultando em mortes para ambas as espécies nas cidades limítrofes. Quando Meg tem um sonho sobre sangue e penas negras na neve, Simon Wolfgard – o líder metamorfo de Lakeside – pergunta-se se a profetisa de sangue sonhou com o passado ou uma ameaça futura.

    À medida que as profecias se revelam a Meg, cada vez mais intensas e dolorosas, as intrigas adensam-se em Lakeside. Agora, os Outros e o punhado de humanos que aí residem terão de reunir forças para parar o homem que se assume como o verdadeiro profeta de sangue – e extinguir o perigo que ameaça destruir todos os clãs.

Este exemplar foi-me gentilmente cedido pela Saída de Emergência em troca de uma opinião sincera


Opinião

       Começo por agradecer à Saída de Emergência pelo gentil envio do livro.


       Em "Letras Escarlates" conhecemos Namid, um mundo partilhado por seres humanos e Outros: seres sobrenaturais e predatórios que controlam os recursos e que decidem a sobrevivência - ou não -dos humanos. Somos ainda apresentados a Meg Corbyn, uma Cassandra Sangue, e aos habitantes do Pátio de Lakeside - Outros que toleram a convivência com os humanos -, nomeadamente a Simon, o metamorfo responsável pela gestão do mesmo. Tendo adorado "Letras Escarlates" (podem ler a minha opinião aqui), temi que este livro ficasse aquém das minhas expetativas; no entanto, apesar de, na minha opinião, "Bando de Corvos" não ter conseguido superar o primeiro livro, também não desiludiu!

       Em Thaísia, Outros estão finalmente a perceber a origem das duas drogas que têm causado tantas mortes e que ameaçam o precário estado de paz com os humanos. Enquanto isso, a intuição de Meg Corbyn diz-lhe que algo de muito mau está para chegar, mas não consegue perceber se as visões dizem respeito ao passado ou ao futuro. 

     O movimento "Seres Humanos Em Primeiro Lugar" também não ajuda à manutenção da harmonia e a tensão gerada é grande, não prometendo acabar bem para nenhuma das partes. Entretanto, a polícia de Lakeside faz os possíveis por conter as ameaças: trabalhando com os Outros para garantir que os humanos não pisam demasiado o risco, passando do ponto do não retorno; e assegurando ao máximo a segurança de Meg, que está na mira do Controlador. 

    Com tantos perigos à espreita e novas revelações com que lidar, tudo parece demasiado instável e volúvel. Conseguirá evitar-se o despontar de uma guerra entre humanos e Outros? Conseguirá Meg não sucumbir à necessidade quase constante de se cortar e que lhe rouba um pouco de vida a cada ferimento? Que segredos esconde ainda o Pátio de Lakeside? E quem é e quais serão os objetivos do Controlador?

    Gostei de descobrir mais sobre as diversas espécies que habitam Namid, mas ainda assim acho que a autora poderia dar mais destaque a algumas personagens que considero particularmente enigmáticas, como Tess e as Elementais. Penso que Anne Bishop, por vezes, se dispersa nas descrições detalhadas das rotinas do quotidiano de algumas personagens - principalmente Meg e Simon -, em vez de se focar mais nas entidades misteriosas que o leitor não conhece tão bem. Para tal contribui o facto de ação deste livro decorrer num curto espaço de tempo, que acaba por não permitir uma exploração consistente de determinados aspetos sem que tudo pareça demasiado concentrado. Ainda assim, considero que a história só teria a ganhar se a autora nos contasse mais sobre os outros habitantes do Pátio.

    Agradou-me o facto de Anne Bishop ter introduzido na história novas personagens e locais de Thaísia, bem como mencionado o estado da situação de tensão entre humanos e Outros noutros continentes de Namid, pois senti que isso deu consistência e realismo ao enredo. A ação neste livro não é particularmente homogénea - há cenas em que parece apenas morna ou até estagnada, o que dificulta um pouco a leitura; e outras que prometem revolucionar toda a intriga. Esta desigual intensidade acaba por quebrar um pouco o ritmo e por tornar a leitura um pouco cansativa nas partes mais aborrecidas.

     Apreciei constatar a evolução de Simon e dos Outros no que toca ao trato com os seres humanos. Nota-se algum do à vontade que começa a transparecer entre eles e os humanos, que, para além da óbvia influência de Meg, é ainda em grande parte o produto do esforço feito pela polícia de Lakeside, que continua a assumir um papel fundamental na sobrevivência de ambas as partes - não só por tentar controlar os danos causados, como também por mostrar aos Outros que é seguro confiar em alguns humanos. Mas Simon é, realmente, a personagem que mais alterações sofreu. Achei engraçado comparar o Simon deste segundo volume ao Simon que a Meg conheceu quando chegou ao Pátio. Apesar de, já na altura, este apresentar uma mente bastante aberta - pelo menos quando comparada à maioria das dos Outros -, encontramos agora um ser quase humano, que consegue conviver respeitando minimamente as leis da sociedade e que tem também a preocupação de proteger os humanos com quem se preocupa, ao invés de ver a extinção da espécie como solução única.

     Já relativamente à Meg, esperava uma melhor adaptação ao mundo exterior. É certo que,por ter sido mantida tantos anos em cativeiro, ela é como uma criança que está a ter o primeiro contacto com o mundo real: extraordinariamente inocente. Ainda assim, pensei que já começasse a ter uma melhor noção das coisas e um comportamento mais adequado a uma jovem da sua idade, com mais consciência de quem é e do que a rodeia. Há ainda a questão de estar a aprender a controlar o seu instinto relativamente à necessidade de se cortar, e foi essa natureza quase primitiva que mais me seduziu na personagem neste segundo volume.

     Pensei que, neste livro, a relação entre a Meg e o Simon iria ter vários desenvolvimentos, mas tal acabou por não se verificar. Nota-se que há uma atração entre eles, mas que é encarada de uma forma muito inocente e com alguma reticência por parte de ambos. De facto, apesar de admitirem começar a sentir algo estranho um pelo outro, muito pouco é feito para que os sentimentos se desenvolvam. Apesar de, no primeiro volume, não ter sentido falta desta componente romântica, confesso que, agora, já esperava um pouco mais das personagens  relativamente a este campo. Ambos sentem um carinho especial que não sabem como processar, e isso, por vezes, acaba por ser frustrante não só para as personagens, mas também para o próprio leitor, que esperava uma relação que não se desenvolve.

     Senti a falta de um vilão mais presente e ameaçador, que agitasse um pouco a trama e trouxesse um clima mais tenso. Logo no início, vemos acontecerem alguns ataques aos Outros, nomeadamente aos do clã dos Corvos, e temos também, ao longo da narrativa, alguns capítulos com descrições mais violentas dos maus tratos infligidos às Cassandra Sangue. Todavia, apesar de alguns diálogos entre o Controlador e pessoas que querem comprar os serviços por ele oferecidos, a verdade é que não senti realmente um clima de ameaça proveniente dessa misteriosa figura, talvez pelo facto de as referências a ela serem tão escassas.

    "Bando de Corvos" é uma boa continuação para a história iniciada em "Letras Escarlates", fornecendo algumas das respostas pelas quais ansiávamos, mas colocando simultaneamente muitas novas questões. Foi bom reencontrar as personagens e ver o caminho que a intriga tomou, e, apesar de não ter visto desenvolvidos todos os aspetos que esperava, acho que o livro se conseguiu manter à altura das minhas expetativas. O final prendeu-me realmente e estou muito curiosa para ver como vão evoluir as coisas no próximo volume, "Visão de Prata". Gostei bastante!

Opinião sobre outros livros de Anne Bishop:

 Música que aconselho para acompanhar a leitura: I Could Use a Love Song_Maren Morris

Citação do Dia - 29 de agosto de 2017

"O amor é o estado no qual os homens têm mais probabilidades de ver as coisas tal como elas não são."
Friedrich Nietzsche

domingo, 27 de agosto de 2017

Citação do Dia - 27 de agosto de 2017

"Em amor é um erro falar-se de uma má escolha, uma vez que, havendo escolha, ela tem de ser sempre má."
Marcel Proust

sábado, 26 de agosto de 2017

"Monstress" vence Hugo Award

A novela gráfica Monstress, da autoria de  Marjorie Liu e ilustrada por Sana Takeda, ganhou o prémio “Hugo Award”, na sua categoria.

Desde 1995 que este prémio é atribuído aos melhores, dentro de várias categorias, como livros de Ficção Científica, BD, Cinema e Séries, entre outros.


O Júri de atribuição do prémio é composto por membros do World Science Fiction Convention e tem lugar anualmente.


O prémio para melhor novela gráfica tem sido atribuído desde 2009, tendo sido arrecadado nos anos anteriores por obras como: Saga, Ms. Marveland Girl Genius e The Sandman: Overture que ganhou o ano passado. Entre os nomeados deste ano estavam: Saga, Paper Girls, Black Panther, Ms. Marvel and The Vision.


Citação do Dia - 26 de agosto de 2017

"Saber amar não é amar. Amar não é saber."
Marcel Jouhandeau

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Citação do Dia - 24 de agosto de 2017

"A maior parte da pessoas vê no problema do amor, em primeiro lugar, o problema de ser amado, e não o problema da própria capacidade de amar."
Erich Fromm

terça-feira, 22 de agosto de 2017

sábado, 19 de agosto de 2017

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Citação do Dia - 15 de agosto de 2017

"Renunciar ao amor parecia-me tão insensato como desinteressarmo-nos da saúde porque acreditamos na eternidade."
Simone de Beauvoir

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Citação do Dia - 14 de agosto de 2017

"O amor é a poesia dos sentidos. Ou é sublime, ou não existe. Quando existe, existe para sempre e vai crescendo dia a dia."
Honoré de Balzac

domingo, 13 de agosto de 2017

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Citação do Dia - 10 de agosto de 2017

"Entre os seres humanos, mesmo se intimamente unidos, permanece sempre aberto um abismo que apenas o amor pode superar, e mesmo assim somente como uma passagem de emergência."
Hermann Hesse

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Citação do Dia - 09 de agosto de 2017

"Amor será dar de presente um ao outro a própria solidão? Pois é a coisa mais última que se pode dar de si."
Clarice Lispector

domingo, 6 de agosto de 2017

Citação do Dia - 06 de agosto de 2017

"O amor arranca as máscaras sem as quais temíamos não poder viver e atrás das quais sabemos que somos incapazes de o fazer."
James Baldwin

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Citação do Dia - 02 de agosto de 2017

"Gosto desta ideia: que o amor é uma forma de conversação em que as palavras agem, em vez de serem faladas."
David Lawrence

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Opinião sobre "A Mulher do Camarote 10" - Ruth Ware

A Mulher do Camarote 10
(Artigo de Opinião)


Autora: Ruth Ware
Título Original: The Woman in Cabin 10 (2016)
Tradução: Eugénia Antunes
ISBN: 978-989-724-380-6
Nº de páginas: 344
Editora: Clube do Autor


Sinopse

    Uma jornalista faz a cobertura da viagem inaugural de um cruzeiro de luxo. 

    O que parecia uma grande oportunidade profissional revela-se um pesadelo quando ela testemunha um possível crime no camarote ao lado do seu. Porém, para sua surpresa, todos os passageiros continuam a bordo. Não falta ninguém e ninguém pode sair do navio…

   Tudo começa com um convite inesperado para uma viagem de sonho. Lo Blacklock, jornalista, recebe um convite irrecusável: acompanhar a primeira viagem do cruzeiro de luxo Aurora Borealis. O serviço é exclusivo e a bordo estão vários empresários e pessoas influentes da sociedade. No entanto, a viagem ganha outros contornos para jornalista. Certa noite, testemunha aquilo que acredita ser um crime no camarote ao lado do seu.

   Desesperada, denuncia o ocorrido aos responsável pela embarcação. Ninguém acredita na sua versão pois todos os passageiros continuam no navio. Blacklock decide investigar o crime por conta própria. Colocando a carreira e a própria vida em risco, ela não vai descansar enquanto não encontrar resposta para o mistério do camarote 10.



Este exemplar foi-me gentilmente cedido pela Clube do Autor em troca de uma opinião sincera


Opinião

      Começo por agradecer à Clube do Autor pelo gentil envio do livro.

     Os livros de Ruth Ware têm sido tão bem recebidos pela crítica que a autora foi já até apontada como uma provável
 sucessora de Agatha Christie. Apesar de não ter lido "Numa Floresta Muito Escura", estava muito curiosa com este novo livro publicado em Portugal, "A Mulher do Camarote 10", e tenho a dizer que é um thriller fantástico!

    Conhecemos Laura Blacklock - mais conhecida pelo diminutivo Lo -, uma jornalista com uma carreira à beira da estagnação, que trabalha para uma revista de viagens, quando a casa dela é assaltada. Perante a ameaça de se ver ferida, Lo tranca-se e fica sem reação, o que acaba por gerar um trauma, que se reflete em pesadelos e no medo de ficar sozinha em casa.

    Surge então uma oportunidade que Lo há muito deseja: ir, como substituta da sua chefe, à viagem inaugural do navio boutique, o Aurora Borealis, num cruzeiro de uma semana pelos mares escandinavos. Simultaneamente uma chance de subir na carreira e de se afastar da sensação de perigo que tem vivido nos últimos tempos, Lo embarca nesta luxuosa viagem, juntamente com estranhas personalidades do mundo dos negócios e da imprensa.

     No entanto, há algo que corre muito mal. Certa noite, acaba por presenciar o que pensa ser um crime no camarote 10 - a cabina ao lado da sua -, mas que, supostamente, está vazia desde que o barco partiu. Não há provas nem qualquer indício de que algo tenha realmente acontecido: o camarote está vazio, não falta nenhum membro da tripulação e ninguém corresponde à descrição da mulher com que Lo afirma ter falado. Terá realmente ocorrido um crime no camarote 10? Ou não passará tudo isto de uma projeção dos medos de Lo? É possível encontrar um assassino se ninguém acredita que houve um crime?

   Este livro prendeu-me desde o início. Em primeiro lugar, é muito fácil a conexão com a protagonista: o facto de a história ser narrada por ela, na primeira pessoa, e de a conhecermos num momento de vulnerabilidade, contribui para que se estabeleça um laço de proximidade entre Lo e o leitor. Mas o que me cativou realmente foi o lado extremamente humano da personagem, que se reflete nos seus pensamentos, receios e modos de atuação. Talvez por estar a passar uma fase em que se sente tão sozinha e exposta ao perigo, facilmente senti empatia e, apesar da dúvida constante - não será tudo o mero fruto da imaginação de uma mulher assustada, com queda para a bebida e um passado de depressão? - senti que tinha quase o dever de ficar do seu lado.

   A premissa deste livro é extremamente cativante, principalmente pela forte componente psicológica. Há não só a questão que define a trama - terá realmente ocorrido um crime? -, mas também o quotidiano de Lo a bordo do cruzeiro, com pessoas estranhas e importantes - e entre as quais poderá estar um assassino.

    A escrita de Ruth Ware é muito envolvente e propicia o clima certo para a ação. O ritmo é acelerado e a leitura rapidamente se torna compulsiva. Se estes não fosse elementos já capazes de, por si só, prender a atenção do leitor, contamos ainda com um ambiente extremamente sombrio e claustrofóbico - ou não se passasse o enredo numa pequena embarcação no meio do mar - e com uma ação crescente e cheia de reviravoltas.

     Temos um leque de personagens relativamente pequeno, mas bastante diversificado. Uma vez que a trama decorre a bordo de um navio boutique, o núcleo de personagens gira somente à volta dos passageiros e da tripulação, o que acaba por permitir ao leitor conhecê-las melhor. Na verdade, talvez por termos um grupo tão eclético, ao longo da leitura, dei por mim a mudar várias vezes o objeto das minhas suspeitas. Ainda assim, no final a autora conseguiu surpreender-me: não estava nada à espera do desfecho e agradou-me imenso!

     "A Mulher do Camarote 10" é um thriller misterioso, envolvente e cativante, que decorre num ambiente fechado e isolado e que conta com personagens singulares. Com um enredo interessante e um ritmo acelerado, vamos montando as peças do puzzle, até termos por fim a desejada resposta à questão: o que aconteceu à mulher do camarote 10? Fiquei com vontade de ler mais da autora e resta-me desejar que a Clube do Autor continue a apostar nos livros de Ruth Ware. Gostei muito e é um livro que recomendo!


 Música que aconselho para acompanhar a leitura: The Script_Rain

Citação do Dia - 01 de agosto de 2017

"Dizer que se vai amar uma pessoa a vida toda é como dizer que uma vela continuará a queimar enquanto vivermos."
Lev Tolstoi

segunda-feira, 31 de julho de 2017

domingo, 30 de julho de 2017

Novidade da Planeta - "Antes de Ires"

Novidade da Planeta

Antes de Ires



De Clare Swatman



Sinopse:

    Encontra a sua alma gémea...

   Há pessoas que passam anos a ver o amor à sua frente antes de o descobrirem. Zoe e Ed fizeram, com mais ou menos tropeções, o seu caminho até à idade adulta, cada qual pelo seu trilho... mas sempre na mesma direcção.
Anos mais tarde, depois de terem navegado por empregos que não levavam a parte nenhuma e caóticas partilhas de apartamentos, o amor floresce finalmente. O futuro juntos parece ponto assente...

    Então acontece o impensável.

   Uma manhã, a caminho do trabalho, Ed é derrubado da sua bicicleta e morre. E Zoe tem de arranjar maneira de sobreviver. Mas não está preparada para abrir mão das suas recordações.
Como pode esquecer os tempos felizes, o primeiro beijo, tudo o que construíram juntos? Zoe decide que tem de dizer a Ed todas as coisas que nunca disse.
Só que agora é demasiado tarde. Ou não será?

   Um romance para todos aqueles que acreditam no poder do amor, e que acreditam que nunca é tarde de mais para mudar as coisas.

Esta história começa com um fim.
Mas este fim é apenas o princípio.
Dizer adeus torna-se mais fácil de cada vez que o faz?

    Clare Swatman é jornalista e colabora em várias revistas femininas. Antes de Ires é o seu primeiro romance.


   Clare foi editora de conteúdos na revista Bella e escreveu para a Best, a Woman's Own e a Real People. Actualmente, colabora também numa revista local e é responsável pelas páginas de viagens de Take a Break, além de estar a trabalhar no seu segundo romance, que deverá sair em 2018. 

   Clare vive no Hertfordshire com o marido e dois fihos.


Opinião da Imprensa:

"Pungente... um história belamente escrita de amor imortal."_Rowan Coleman

"Uma estreia agridoce sobre o amor, a perda e as segundas oportunidades."_Good Housekeeping

"Antes de Ires é uma história de amor absolutamente maravilhosa. Vai fazê-las chorar! Eu amei."_Katy Regan

Citação do Dia - 30 de julho de 2017

"Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal."
Friedrich Nietzsche

sábado, 29 de julho de 2017

Novidade da Planeta - "O Martelo de Thor" (Magnus Chase e os Deuses de Asgard #2)

Novidade da Planeta

O Martelo de Thor
(Magnus Chase e os Deuses de Asgard #2)



De Rick Riordan


Sinopse:

     Magnus Chase regressa numa nova aventura na demanda do martelo perdido de Thor, que é vital para salvar o mundo.

    Para piorar a situação, Sam foi prometida em casamento a um gigante. Magnus e os amigos têm uma missão muito perigosa na tentativa de recuperar o martelo para impedir uma invasão de gigantes e impedir o casamento.

     Os inimigos espreitam e tentam aproveitar qualquer momento de fraqueza para atacar.

   Além da informação da mitologia nórdica, o autor preocupa-se em dar a conhecer a religião muçulmana de Samirah.

O segundo livro de uma nova e viciante série cheia de suspense


     Rick Riordan é autor best-seller do New York Times das series Percy Jackson e Kane Chronicles.

   Também é autor de uma série para adultos, que ganhou vários prémios.

  Durante quinze anos, Rick ensinou Inglês e História em escolas públicas e privadas em San Francisco Bay e no Texas. Em 2002, foi agraciado pela Saint Mary’s Hall com o Master Teacher Award e em 2011 recebeu o Children’s Choice Book Award for Author of the Year.


Opinião da Imprensa:

"Um livro recomendado para os jovens e crianças que adoram histórias de aventuras divertidas, e recheadas de surpresas."_The Guardian

Citação do Dia - 29 de julho de 2017

"Quando somos amados, não duvidamos de nada. Quando amamos, duvidamos de tudo."
Sidonie Colette

sexta-feira, 28 de julho de 2017

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Novidade da Planeta - "A Espada do Verão" (Magnus Chase e os Deuses de Asgard #1)

Novidade da Planeta

A Espada do Verão
(Magnus Chase e os Deuses de Asgard #1)



De Rick Riordan



Sinopse:

    Às vezes é necessário morrer para começar uma nova vida...

    A vida de Magnus Chase não é fácil. Desde a morte da mãe num misterioso acidente, vive nas ruas de Boston, necessitando de muita persuasão para sobreviver e ficar fora do controlo da polícia e dos assistentes sociais.

    Até que um dia reencontra o tio Randolph, um homem que quase não conhece e de quem a mãe o avisara para manter a distância. No entanto, Randolph revela um segredo explosivo: Magnus é filho de um deus nórdico.

    As lendas viquingues são reais. Os deuses de Asgard preparam-se para a guerra. Trolls, gigantes e outros monstros horrendos unem-se para o Ragnarok, o Juízo Final. Para impedir o fim do mundo, Magnus tem de fazer uma importante demanda até encontrar uma poderosa arma perdida há mais de mil anos. 

   Quando um ataque de gigantes do fogo o força a escolher entre a sua segurança e a vida de centenas de inocentes, Magnus toma uma decisão fatal.

   Uma série com personagens já conhecidas, como Annabeth Chase, prima de Magnus, e deuses como Thor e Loki, Rick Riodan oferece-nos uma aventura surpreendente, cheia de acção e suspense, que combina a vida moderna dos jovens de hoje com a mitologia e história.

O primeiro livro de uma nova e viciante série cheia de suspense


   Rick Riordan é autor best-seller do New York Times das series Percy Jackson e Kane Chronicles.

   Também é autor de uma série para adultos, que ganhou vários prémios.

  Durante quinze anos, Rick ensinou Inglês e História em escolas públicas e privadas em San Francisco Bay e no Texas. Em 2002, foi agraciado pela Saint Mary’s Hall com o Master Teacher Award e em 2011 recebeu o Children’s Choice Book Award for Author of the Year.


Opinião da Imprensa:

"Um livro recomendado para os jovens e crianças que adoram histórias de aventuras divertidas, e recheadas de surpresas."_The Guardian