quarta-feira, 31 de maio de 2017

Citação do Dia - 31 de maio de 2017

"O prazer pode apoiar-se sobre a ilusão, mas a felicidade repousa sobre a realidade."
Sébastien-Roch Chamfort

terça-feira, 30 de maio de 2017

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Opinião sobre "Desejo Concedido" (As Guerreiras Maxwell #1) - Megan Maxwell

Desejo Concedido
(As Guerreiras Maxwell #1)
(Artigo de Opinião)



Autora: Megan Maxwell
Título Original: Deseo Concedido (2009)
Tradução: Ana Maria Pinto da Silva
ISBN: 978-989-657-891-6
Nº de páginas: 512
Editora: Editorial Planeta


Sinopse


       A história é passada na Inglaterra do século XIV.

   Lady Megan Phillips é uma jovem muito bela e lutadora que tem a seu cargo dois irmãos mais novos.

     A vida não tem sido fácil, porque nasceu com uma personalidade de autêntica guerreira, que não se verga diante de ninguém nem de nada.

   O highlander Ducan McRae, mais conhecido como o Falcão, é um homem acostumado a chefiar exércitos, comandar batalhas e sair vitorioso de todas.

   Mas ao chegar ao castelo de Dunstaffnage para assistir ao casamento do amigo Axel McDougall, encontra-se com o maior desafio da vida, alguém com quem não está habituado a lidar: lady Megan Phillips, uma morena que não tem medo de nada.

   Assombrado pelo descaramento e impetuosidade da jovem, o Falcão não consegue afastar os seus olhos verdes dela e, após fazer uma promessa ao avô da jovem, vê-se unido a lady Megan num casamento que durará um ano e um dia.

Este exemplar foi-me gentilmente cedido pela Editorial Planeta em troca de uma opinião sincera

Opinião

      Começo por agradecer à Editorial Planeta pelo gentil envio do livro.

   "Desejo Concedido" é o primeiro volume da série As Guerreiras Maxwell, cuja história se passa nas Terras Altas da Escócia, com os famosos highlanders. Talvez por ter partido para a leitura com as expetivas pouco elevadas, acabei por gostar mais da história do que esperava.

    Megan, Shelma e Zac Philips são três orfãos que vivem com os odiosos tios em Dunhar, Inglaterra, e que se veem obrigados a fugir para junto do avô, em Dunstaffnage, Escócia, para evitarem casamentos forçados com homens vis. Cansados de sentirem que não pertencem a lado nenhum por serem filhos de pai inglês e mãe escocesa, os três irmãos vivem uma vida pacata junto do avô, no clã McDougall. Tudo muda quando, para o casamento do Laird, Axel McDougall, vêm outros highlanders, cavaleiros das Terras Altas, e as duas irmãs conhecem Duncan McRae e Lolach McKenna.

     Megan e Duncan  sentem uma atração à primeira vista, mas a divergência das suas personalidades leva a que passem a vida a discutir. Porém, uma promessa feita ao avô de Megan, vai uni-los num casamento que durará um ano e um dia. Todavia, conseguirão os dois aguentar viver como marido e mulher até ao fim do prazo? Serão as suas personalidades demasiado incompatíveis? Ou poderá, quiçá, surgir uma pequena chama de amor entre eles?

    As grandes intrigas neste livro são realmente as zangas entre Megan e Duncan. Apesar de ter achado algumas divertidas, considero que as constantes discussões acabaram por se tornar um pouco repetitivas, principalmente tendo em conta que a maioria dos conflitos poderiam ter sido evitados se os protagonistas tivessem comunicado devidamente. Há ainda o facto de todos estas confusões se resolverem demasiado depressa, sem grandes consequências na maioria dos casos, para depois se repetirem. Falta um problema maior e mais complicado, que dê consistência à história e que alterne com as interações quotidianas das personagens.

   A escrita de Maxwell é bastante fluída e com muitos diálogos - se bem que, por vezes, estes têm pouco sem sentido -, mas nem sempre é a mais adequada para a época. Temos bastantes partes divertidas e caricatas, e dei por mim a rir-me dos pensamentos e das condutas das personagens. No entanto, gostava que a autora tivesse explorado melhor o ambiente e a época em que se passa a história. Estamos na Escócia, no século XIV, e as Terras Altas estão divididas em clãs, na altura em que ainda se testa a recém adquirida independência. Tendo em conta o tempo em que a narrativa acontece, esperava que Maxwell se tivesse debruçado mais sobre a cultura e as tradições dos highlanders, em vez de se focar tanto nas discussões dos protagonistas. Além disso, apesar de ter apreciado a vertente feminista, as atitudes de Megan não são as mais condizentes com o papel da mulher na sociedade escocesa do séculos XIV.

   A história não tem nenhum elemento realmente inovador, pelo que são as relações entre as personagens que se tornam mais marcantes. Gostei das personagens em geral, embora não tenha concordado com algumas ações destas, nem com a forma como a autora optou por delinear a trama. Senti que a autora tentou criar protagonistas femininas com uma personalidade forte e vincada, e que lutam pela independência, mas penso que não conseguiu alcançar verdadeiramente o objetivo pois, apesar de Megan ser bastante teimosa e de se insurgir quando acha que algo está errado, acaba por ceder muito facilmente aos encantos de Duncan. Tudo isto, conjugado com o facto de algumas das suas atitudes terem um carácter bastante infantil, acaba por torná-la um pouco irritante e mimada.

    Duncan é um homem atraente e corajoso, conhecido pela sua fama de mulherengo e de guerreiro bravo. Laird do clã McRae, acaba por preocupar-se significativamente com a opinião que os seus guerreiros poderão ter sobre si, o que leva a alguns problemas com Megan, que nem sempre consegue controlar a sua rebeldia. Tendo em conta os climas social e político do século XIV, o seu comportamento machista e autoritário é em parte justificado. Porém, é engraçado ver as mudanças que Megan vai introduzindo na sua vida e na sua forma de ver as coisas, nomeadamente no que toca ao amor.

   A personagem de que menos gostei foi Shelma. No início, mostra-se uma mulher de ideais bem traçados, como a irmã, mas, ao longo da história, acaba  por modificar a sua maneira de ser para se encaixar na nova posição social e para agradar ao marido. Não gostei do facto de não se ter mantido fiel a si própria e, pior ainda, por ter criado bastantes confusões a Megan.


     O final é, como esperado, consideravelmente previsível. Porém, gostei da forma como autora terminou o capítulo da história de Megan e Duncan, deixando em aberto o que se seguirá na história de outras personagens...

    "Desejo Concedido" é uma leitura divertida, simples e pouco exigente, com personagens femininas fortes e independentes, mas que cativam pela sua irreverência. Apesar de, por vezes, ter achado o enredo um pouco repetitivo, acabei por me afeiçoar às personagens e tive alguma pena quando tive de me despedir delas. No entanto, se os outros livros seguirem o mesmo registo deste, penso que nos voltaremos a cruzar com Megan e com Duncan. Estou bastante curiosa para saber como resolverá Niall o seu problema com Gillian, no próximo volume, "O Amor Que Nos Une". Gostei!

 Música que aconselho para acompanhar a leitura: When You're Gone_Avril Lavigne

#85 - Dá-lhe Letras

Autora: Sarah Addison Allen
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Qual é o livro?

Citação do Dia - 29 de maio de 2017

"Às vezes acontece sentirmo-nos felizes por um minuto. Não se deixem levar pelo pânico: é uma questão de segundos e depois passa."
Gesualdo Bufalino

domingo, 28 de maio de 2017

Novidade da Porto Editora - "A Educação de Eleanor"

Novidade da Porto Editora

A Educação de Eleanor




De Gail Honeyman



Sinopse:

     Eleanor Oliphant tem uma vida perfeitamente normal - ou assim quer acreditar. É uma mulher algo excêntrica e pouco dotada na arte da interação social, cuja vida solitária gira à volta de trabalho, vodca, refeições pré-cozinhadas e conversas telefónicas semanais com a mãe.

Porém, a rotina que tanto preza fica virada do avesso quando conhece Raymond - o técnico de informática do escritório onde trabalha, um homem trapalhão e com uma grande falta de maneiras - e ambos socorrem Sammy, um senhor de idade que perdeu os sentidos no meio da rua.

A amizade entre os três acaba por trazer mais pessoas à vida de Eleanor e alargar os seus horizontes. E, com a ajuda de Raymond, ela começa a enfrentar a verdade que manteve escondida de si própria, sobre a sua vida e o seu passado, num processo penoso mas que lhe permitirá por fim abrir o coração.

Livro de estreia de Gail Honeyman foi um dos mais destacados na feira do livro de Frankfurt de 2015

    Gail Honeyman vive e trabalha em Glasgow. A Educação de Eleanor, o primeiro livro da autora, foi um dos livros mais destacados na feira do livro de Frankfurt de 2015, tendo direitos de tradução cedidos para 26 países.

Opinião da Imprensa:

"Eleanor Oliphant é uma personagem literária deveras original: divertida, tocante e imprevisível."_Jojo  Moyes

"Um prazer absoluto! De rir às gargalhadas. E muito comovente."_Daily Express

"Um livro que tem tanto de perspicaz e de sério quanto de divertido e de cativante.»«Eleanor é uma mulher marcada por uma solidão profunda e pelas sombras de uma infância devastadora, que nem suporta recordar. Pouco a pouco, e demonstrando uma coragem extraordinária, Eleanor começa a despojar-se das várias camadas de torpor em que se protegera, permitindo que outras pessoas se aproximem dos seus sentimentos e abrindo caminho para uma vida de que ela considerava ser indigna. Engenhoso, bondoso e verdadeiramente tocante; adorei este livro."_Paula McClain

"Uma voz original e magnífica a descrever a solidão: solucei sem parar."_Cathy Rentzenbrink

"Um livro que tem tanto de perspicaz e de sério quanto de divertido e de cativante."_The Observer

"Eleanor é deliciosamente divertida e as suas observações puritanas sobre a vida quotidiana revestem-se de um humor travesso muito refinado. Os leitores sentir-se-ão atraídos pela história trágica desta mulher – que vai revelando aos poucos o seu passado e as razões que a tornaram afinal tão singular – e alegrar-se-ão por ver Eleanor a transformar o seu passado escuro num futuro bem mais brilhante."_The Booklist

"Uma análise incrível, literária e, não obstante, divertidíssima, sobre a solidão e o impacto que um pequeno gesto de bondade pode ter na vida de uma pessoa."_Goodreads


Citação do Dia - 28 de maio de 2017

"A felicidade é um jogo que se compõe de tantas peças que há sempre algumas desajustadas."
Jacques Bossuet

sábado, 27 de maio de 2017

Novidade da HarperCollins - "Encontra-me"

Novidade da HarperCollins

Encontra-me




De J. S. Monroe



Sinopse:

     Há cinco anos, Rosa percorreu o cais em plena noite, contemplou a água escura e turbulenta e saltou. Era uma jovem brilhante que estudava em Cambridge e acabava de perder o pai. A sua morte foi trágica, mas não inesperada.


    Foi realmente isso que aconteceu? As investigações determinaram que sim, mas Jar, o namorado de Rosa, não se dá por vencido. Vê Rosa em todo o lado: vislumbra o seu rosto no comboio, julga distinguir a sua figura na falésia. Está obcecado pelo desejo de demonstrar que continua viva.

    E eis que recebe um e-mail: Encontra-me, Jar. Encontra-me antes que eles me encontrem.

    Mas Rosa terá realmente morrido? E se morreu, quem anda a brincar com os seus entes queridos?

Encontra-me... antes que eles me encontrem

  J. S. Monroe estudou Língua Inglesa em Cambridge foi jornalista independente, além de colaborador na Radio 4 da BBC. Autor de cinco romances anteriores, foi correspondente em Nova Deli e editor do suplemento de fim-de-semana do Daily Telegraph.

Opinião da Imprensa:

"Um enredo complexo e uma verosimilhança avassaladora concorrem para que [este livro] se converta num best seller."_Clare Mackintosh, autora de Deixa-te Ir

"O thriller mais engenhoso que leremos este ano. Fui incapaz de o largar."_M. J. Arlidge, autor de Um, dó, li, tá

"Um thriller intrincado como um quebra-cabeça, simultaneamente romântico e aterrador."_Lucie Whitehouse, autora de Antes de te conhecer e Keep You Close

"Belissimamente escrito e urdido por uma mão experiente (…). Uma leitura sedutora e absolutamente arrepiante."_Owen Laukkanen, autor de The Stolen Ones e The Watcher in the Wall

"Um livro apaixonante que nos mantém acordados até bem depois da meia-noite."_Alice LaPlante, autora de Coming of Age at the End of Days e Turn of mind

"Uma história complexa e impactante na qual a ciência e a política se entrecruzam com casos de desaparecimentos por resolver."_Caroline Kepnes, autora de Hidden Bodies e You


#69 - Encapados



Qual é o livro?

Citação do Dia - 27 de maio de 2017

"Momentos houvera em que fora feliz, mas não dera conta."
Julien Green

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Divulgação: "Bando de Corvos" (Os Outros #2) - Saída de Emergência

 Publicado pela Saída de Emergência

Bando de Corvos
(Os Outros #2)



De Anne Bishop

Sinopse:

     Ninguém tem a capacidade de criar novos mundos como Anne Bishop, autora bestseller do The New York Times. Nesta nova série somos transportados para um mundo habitado pelos Outros, seres sobrenaturais que dominam a Terra e cujas presas prediletas são os humanos. 

Depois de conquistar a confiança dos Outros que habitam Lakeside, Meg Corbyn teve alguma dificuldade em perceber o que significa viver entre eles. Como humana, Meg deveria apenas ser tolerada como presa, mas os seus dons como cassandra sangue tornam-na algo mais.

A aparição de duas drogas aditivas foi a faísca que desencadeou a violência entre os humanos e os Outros, resultando em mortes para ambas as espécies nas cidades limítrofes. Quando Meg tem um sonho sobre sangue e penas negras na neve, Simon Wolfgard – o líder metamorfo de Lakeside – pergunta-se se a profetisa de sangue sonhou com o passado ou uma ameaça futura.

À medida que as profecias se revelam a Meg, cada vez mais intensas e dolorosas, as intrigas adensam-se em Lakeside. Agora, os Outros e o punhado de humanos que aí residem terão de reunir forças para parar o homem que se assume como o verdadeiro profeta de sangue – e extinguir o perigo que ameaça destruir todos os clãs.

Segundo livro da série Os Outros


    Anne Bishop vive em Upstate New York onde gosta de passar o tempo a jardinar, ouvir música e a criar mundos de grande imaginação. É autora de vários romances, incluindo a premiada Saga das Jóias Negras, bem como o Mundo Efémera e Trilogia dos Pilares do Mundo.



Opinião da Imprensa:

"Bando de Corvos não é só o melhor livro de fantasia do ano, é provavelmente um dos melhores de sempre."_All Things Urban Fantasy

"Os mundos criados por Bishop são tão tridimensionais e completos que nos saltam das páginas... Exótico, original, sensual."_Fresh Fiction

"Uma história incrivelmente original, profundamente imaginativa, maravilhosamente articulada e que se apresenta numa prosa clara, cristalina e vibrante."_Kirkus, Starred Review

"Não há nada que se assemelhe. Tornou-se uma autora incontornável."_Chicago Tribune

Citação do Dia - 26 de maio de 2017

"A felicidade é como o sol, e a sombra tem de ser, para que o ser humano se sinta bem."
Otto Ludwig

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Opinião sobre "A Hora Solene" (Freelancer #3) - Nuno Nepomuceno

A Hora Solene
(Freelancer #3)
(Artigo de Opinião)


Autor: Nuno Nepomuceno
ISBN: 978-989-706-002-1
Nº de páginas: 488
Editora: TopBooks

ATENÇÃO: esta opinião pode conter spoilers de livros anteriores


Sinopse

Numa fria noite de tempestade, um homem é esfaqueado e deixado abandonado no meio de uma rua de Londres. A poucos quilómetros de distância, um procurado terrorista de nome O Gótico entrega-se voluntariamente aos serviços de inteligência britânicos. Ao mesmo tempo, um avião sofre um violento atentado sobre os céus da Irlanda, enquanto um surpreendente vídeo é entregue na redação de uma famosa cadeia de televisão.

   Bem no centro destes acontecimentos que aparentemente nada têm em comum, está André Marques-Smith. Importante funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o espião português lança-se numa demanda impossível pela verdade. Mas não está sozinho. Foragidos, dois antigos colegas regressam e revelam ao mundo tudo o que está por detrás do Projeto Lebodin. E há ainda uma mulher. Em parte incerta, esta misteriosa espia de feições orientais poderá ser a chave de todo o mistério. Mas que explicação haverá para o seu desaparecimento?

     Conseguirão os dois agentes alguma vez ficar juntos?

   Através de uma viagem frenética por entre os deslumbrantes cenários reais de Londres, Hong Kong, Macau, Praga, Belize, Moscovo e Lisboa, as missões multiplicam-se, os disfarces sucedem-se. Questões sobre ética, moral, família e o valor da vida humana são levantadas. E uma teia de meias-verdades, ilusões, e complexas relações interpessoais é finalmente desvendada no capítulo final de uma série que já estabeleceu novos patamares para a ficção nacional.

   Inspirado num discurso de guerra de Winston Churchill, depois de atingir a consagração com A Espia do Oriente, o vencedor do Prémio Literário Book.it 2012 com O Espião Português, Nuno Nepomuceno regressa para a terceira e última parte da trilogia Freelancer. Um romance de espionagem imprevisível, no já característico estilo sofisticado e intimista do autor, onde os valores tradicionais da cultura portuguesa se fundem com uma abordagem inovadora e única que o irá surpreender.

Este exemplar foi-me gentilmente cedido pelo autor em troca de uma opinião sincera


Opinião

      "A Hora Solene", último volume da trilogia Freelancer, foi-me gentilmente oferecido pelo autor, Nuno Nepomuceno, a quem dirijo desde já o meu sincero agradecimento.

    A trilogia Freelancer conquistou-me inteiramente com o primeiro volume, "O Espião Português". E, depois, li o segundo livro, "A Espia do Oriente", que, apesar das já elevadas expetativas, ainda me conseguiu surpreender. Podem, portanto, imaginar a vontade que tinha de ler "A Hora Solene" e descobrir o que mais poderia o autor fazer para me deixar boquiaberta, principalmente depois do final do segundo volume, que foi totalmente... inesperado. 

    Estamos em Londres, numa fria noite de tempestade, e um homem é esfaqueado e abandonado à sua sorte em plena rua. Se isto, por si só, não fosse já surpreendente, ao mesmo tempo, um homem da associação terrorista O Gótico entrega-se voluntariamente, um avião sofre um atentado e é divulgado um vídeo que promete manter o mundo em suspenso durante alguns meses. Se fosse um outro livro, de um outro autor, poderíamos pensar que estes acontecimentos nada tinham em comum... mas não com o Nuno! Todos estes estranhos episódios estão, na verdade, conectados, e o elemento central é André Marques-Smith, funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros Português e agente da Cadmo.

    Confesso que, durante os primeiros capítulos deste terceiro livro, comecei a temer realmente que o Nuno tivesse dado um destino irreversível ao nosso protagonista, e foi com um enorme suspiro de alívio que vi o André reaparecer nesta maravilhosa história, mais determinado que nunca em perseguir os seus objetivos. A sua saúde piora de dia para dia, e a sua única esperança consiste em juntar e decifrar todos os documentos do projeto Lebodin, enquanto lida com a sua vida pessoal e com a traição da mulher em quem começava a confiar.

     Mais uma vez, temos em paralelo a vida quotidiana do protagonista - o trabalho no Ministério, a convivência com os pais e com a irmã mais nova, as peripécias do seu cão - e a sua vida dupla, como agente da Cadmo, num mundo de espionagem em que nem tudo é o que parece, e em que nem sempre é simples aferir quem são os aliados e quem são os inimigos.

    À semelhança dos livros anteriores, temos também capítulos que narram as linhas de ação de outras personagens, bem como toda a contextualização necessária para que não seja preciso reler segmentos dos primeiros volumes para entender o que está a acontecer. Neste livro, em particular, há ainda espaço para algumas reflexões sobre a ética, a família, o amor, a importância da vida humana e os valores implicados no campo científico. Gostei especialmente das questões éticas subjacentes ao uso da manipulação genética tendo em vista o aperfeiçoamento do ser humano.

    De livro para livro, a evolução do autor é notável. Tudo nesta trilogia está tão magnificamente pensado, que é impossível não nos admirarmos com os pequenos detalhes que marcam a diferença. Como tenho vindo a referir, a escrita do Nuno é especial e agarra o leitor de tal forma que a leitura adquire um ritmo frenético, tornando-se compulsiva ao ponto de ser necessário um grande esforço para pousar o livro. Consegue transmitir as emoções das personagens para o leitor, conjugando tudo de forma tão maravilhosa que, quem lê, acaba por sentir-se realmente parte da história, de tão envolto que está neste mundo de intrigas e traições.

      E o final é, mais uma vez, fantástico, embora desta vez de uma forma mais positiva (felizmente!). Nota-se a preocupação do autor em fechar todas as pontas soltas, pelo que encontramos respostas para todos os mistérios levantados ao longo dos primeiros livros.  O Nuno é o perfeito exemplo de que também temos escritores incríveis no nosso país, pelo que deveríamos apostar e dar mais apoio aos autores portugueses. Quero ainda agradecer-lhe pelas amáveis palavras endereçadas, tanto a mim como a vários outros bloggers e youtubers, nos agradecimentos, bem como pela oportunidade de ler estes livros extraordinários. 

    "A Hora Solene" encerra com chave de ouro a Trilogia Freelancer, onde dizemos adeus a um André mais forte, mais maduro e mais seguro de si. Em suma, esta é uma trilogia tão excepcional que se torna difícil para mim falar sobre ela, pois sinto sempre que as palavras não chegam. Por isso, só vos peço: leiam! Tenho a certeza de que não se irão arrepender!

Opinião sobre outros livros de Nuno Nepomuceno:
 Música que aconselho para acompanhar a leitura: Lay Me Down_Sam Smith

Citação do Dia - 25 de maio de 2017

"Uma vida inteira de felicidade! Nenhum homem vivo conseguiria suportá-la. Seria o inferno."
Bernard Shaw

quarta-feira, 24 de maio de 2017

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Opinião sobre "A Espia do Oriente" (Freelancer #2) - Nuno Nepomuceno

A Espia do Oriente
(Freelancer #2)
(Artigo de Opinião)


Autor: Nuno Nepomuceno
ISBN: 978-989-706-147-9
Nº de páginas: 488
Editora: TopBooks

ATENÇÃO: esta opinião pode conter spoilers de livros anteriores


Sinopse

Dubai, Emirados Árabes Unidos.

     De férias na região, um investigador norte-americano é raptado do hotel onde se encontrava instalado. Uma nova pista sobre um antigo projecto de manipulação genética é descoberta e a Dark Star, uma organização terrorista internacional, está decidida a utilizar os conhecimentos deste cientista para ganhar vantagem.

     Contudo, de regresso à Europa, uma das suas operacionais resolve trair o sindicato do crime e oferece-se para trabalhar como agente dupla ao serviço da inteligência britânica. O mistério adensa-se quando esta mulher, de nome de código China Girl, impõe como uma única condição colaborar com André Marques-Smith, o director do Gabinete de Informação e Imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros português e espião ocasional.

     Obrigados a trabalhar juntos para evitarem um atentado a uma importante líder europeia, uma atmosfera tensa, de suspeição e desconfiança, instala-se de imediato entre os dois. Mas que segredos esconderá esta mulher cujo próprio nome é uma incógnita? Serão as suas intenções autênticas? Será o espião português capaz de resistir à sua invulgar e exótica beleza?


Este exemplar foi-me gentilmente cedido pelo autor em troca de uma opinião sincera


Opinião

      "A Espia do Oriente", segundo volume da trilogia Freelancer, foi-me gentilmente oferecido pelo autor, Nuno Nepomuceno, a quem dirijo desde já o meu agradecimento.

     Depois de um primeiro volume absolutamente fantástico, parti para este segundo livro com expectativas elevadíssimas, mas também com algum receio de estar a colocar demasiada pressão sobre esta leitura. Contudo, o autor construiu a ação de uma forma tão excepcionalmente fantástica, que ainda me conseguiu surpreender!

    Como o nome indica, este volume divide a atenção entre André - o nosso espião favorito e protagonista de "O Espião Português" - e China Girl - uma personagem misteriosa que conhecemos ainda no primeiro volume, mas que ganha relevante destaque nesta segunda parte. Ao longo do livro, vamos desvendando a sua história, os seus motivos e motivações, as adversidades e os obstáculos que a vida lhe impingiu e que a tornaram na pessoa que é hoje.

     As revelações chocantes que marcaram o final do primeiro livro tomam continuidade em "A Espia do Oriente", mas a ação é agora dividida em vários planos. Revemos o André, que está a tentar lidar com a sua nova condição, mas que não consegue perdoar os pais por lhe terem mentido durante toda a sua vida; a misteriosa China Girl, que talvez não seja bem o que parece; e depois temos os membros da Dark Star, a organização terrorista que pretende apropriar-se do projeto Lebodin - um projeto  de manipulação genética criado por um cientista russo.

    A evolução do autor é notória em todos os aspetos: no amadurecimento da escrita, na construção e no contexto das personagens, nas reviravoltas surpreendentes e nas revelações, feitas exatamente no momento certo e, acima de tudo, no suspense magistralmente conseguido. O livro é muito rico nas descrições físicas e psicológicas, realizadas na perfeição, que têm a capacidade de envolver o leitor no clima vivido pelas diversas personagens. Os diferentes planos de ação cruzam-se e interligam-se complexamente, criando uma ação interessante e viciante, e levando o leitor a temer constantemente pela vida das personagens. Além disso, o Nuno consegue transmitir realmente os sentimentos e as emoções experienciadas pelas diversas personagens, o que acaba por ser bastante engraçado, pois, por diversas vezes, dei por mim realmente revoltada com algumas situações, como se estas tivessem acontecido comigo.

     Enquanto que o primeiro livro tinha um carácter mais policial, este segundo assemelha-se já a um thriller, o que pode tornar a ação um pouco mais lenta mas, em contrapartida, consegue mexer mais com a cabeça do leitor. E isso acontece, de facto, à medida que vamos mergulhando nas maravilhosamente entrelaçadas teias de acontecimentos que compõem esta trilogia e vamos descobrindo o passado ao acompanharmos o presente das personagens.

   E, quando pensamos que não é possível voltarmos a ser apanhados de surpresa - depois de tantas coisas fantásticas terem acontecido, é normal pensarmos isso -, eis que nos é provado exatamente o contrário! A verdade é que nem tenho palavras para descrever o final! É um desfecho tão inesperado, arriscado e surpreendente, que deixa o leitor completamente em suspenso, num misto de ânsia, pânico e excitação, temendo pelo que mais poderá acontecer.

   "A Espia do Oriente" continua uma trilogia simplesmente maravilhosa e cativante, com personagens muito reais e complexas, e com uma história que agarra completamente desde o primeiro capítulo. Com ingredientes de um bom thriller - muito perigo, mistério e ação -, aliados à narrativa da vida familiar e das relações interpessoais, esta é uma história com grande consistência que, se não bastasse prender-nos completamente e mexer connosco a um nível bastante profundo, ainda nos leva a visitar interessantes monumentos e sítios emblemáticos de vários países. A única coisa que posso dizer é que, realmente, adorei e recomendo a toda a gente!

Opinião sobre outros livros de Nuno Nepomuceno:

 Música que aconselho para acompanhar a leitura: Lay Me Down_Sam Smith

Opinião sobre "Aqueles Que Merecem Morrer" - Peter Swanson

Aqueles Que Merecem Morrer
(Artigo de Opinião)


Autor: Peter Swanson
Título Original: The Kind Worth Killing (2015)
Tradução: Pedro Elói Duarte
ISBN: 978-989-23-6027-2
Nº de páginas: 280
Editora: Editorial Presença


Sinopse

  Ted Severson e Lilly Kintner conhecem-se num aeroporto de Londres. Conversam e bebem demasiados martinis enquanto aguardam pelo embarque num voo para Boston. Embalados pela bebida, os dois iniciam um estranho e arriscado jogo em que revelam pormenores da sua vida privada. Ted conta que a mulher, Miranda, o trai, chegando a dizer que tem vontade de a matar. Para sua surpresa, a enigmática Lilly mostra-se disposta a ajudá-lo. Se todos nós morremos, que diferença fará punir pelas próprias mãos quem merece ser punido? Mas Lilly não revela a Ted o seu passado tortuoso e sinistro. Assim começa uma perigosa e fatal corrida contra o tempo. 

O autor escreve magistralmente, deixando o leitor em estado de permanente tensão, choque e expectativa, mantendo-o dentro do seu jogo psicológico. Um livro impregnado de ação, suspense e adrenalina, reviravoltas e imprevisibilidade. Aqueles que Merecem Morrer figurou durante meses em todas as listas de bestsellers do Reino Unido.


Este exemplar foi-me gentilmente cedido pela Editorial Presença em troca de uma opinião sincera


Opinião

       Começo por agradecer à Editorial Presença pelo gentil envio do livro.

      "Aqueles Que Merecem Morrer", de Peter Swanson, é um thriller psicológico viciante, repleto de suspense e que prima pelas reviravoltas inesperadas que conseguem realmente apanhar o leitor de surpresa. Aproveito ainda para elogiar a capa da edição portuguesa, que está realmente bonita!

     Ted Severson conhece Lily Kintner num bar de aeroporto e, convencido de que nunca mais a voltará a ver, embrenha-se numa confissão intimista sobre a sua vida pessoal e conjugal, conversa essa que se prolongará pelas várias horas de voo que separam Londres de Boston. Desinibido graças ao efeito da bebida, Ted conta como descobriu que a mulher, Miranda, o trai, e, magoado, admite que gostaria de a matar. E eis que a misteriosa desconhecida não só não o recrimina, como ainda o incentiva, oferecendo-se inclusive para o ajudar a planear o assassínio da mulher. 

     Lily cumpre a sua palavra e Ted mostra-se cada vez mais convicto de que matar a mulher é a coisa certa a fazer, pois ela deve pagar pelo sofrimento que lhe causou. Começa assim uma intensa e chocante história onde a vingança é o ingrediente principal, e em que, à medida que vamos mergulhando na trama, compreendemos que as pessoas podem ser um poço de ilusões e que nem sempre os seus motivos são tão altruístas como parecem.

   Através de Lily, o autor explora o conceito de crime perfeito e questiona a legitimidade do assassinato. A forma como Lily calcula cada passo de cada morte, certificando-se de que não existem pontas soltas ou elementos que a conectem com o crime, e distorcendo os factos para que pareçam algo que realmente não são, é espelho da sua moral singular, embora por vezes as suas linhas de raciocínio sejam até bastante lógicas. Swanson, por vezes, serve-se de Lily para espicaçar o leitor, levando-o a refletir sobre a validade dos argumentos que a personagem expõe.  Se todos estamos destinados a morrer, o que nos impede de punir pelas próprias mãos? Até que ponto matar por uma questão de justiça não se torna um assassinato tão bárbaro como qualquer outro?  Quão grande terá de ser a dívida para que se tenha de a pagar com a vida? 

   As personagens deste livro são bastante estranhas na sua complexidade, mas estão muito bem construídas. Além disso, não há personagens boas: todas têm si algo de cruel, uma faceta de vilão que é despoletada pelas situações. O facto de, entrelaçadas com a intriga principal, encontrarmos partes da história de vida de cada uma, confere-lhes a profundidade necessária para que se tornem convincentemente reais. O autor transmite os sentimentos, as emoções e os receios, mas também os valores pelos quais se regem, criando entidades individuais bastante sólidas.

   A escrita acompanha a qualidade da trama, tendo as descrições necessárias para permitir ao leitor sentir-se envolvido no misterioso ambiente que serve de palco a este livro. Adorei a forma como o autor dividiu a história em três partes, sendo que em cada uma delas a história é narrada por duas personagens diferentes. Desde cedo percebemos que Lily é o elemento de ligação de toda a história e a personagem mais marcante, pela sua moral peculiar e intrigante. Assim, gostei que pudéssemos recuar ao seu passado e ir descobrindo que acontecimentos da sua infância, adolescência e início da vida adulta criaram e marcaram a sua personalidade vincada, tornando-na na mulher distante e algo calculista que agora é.

    Penso que o maior ponto forte deste livro é mesmo o fator surpresa. Swanson convence-nos de a história seguirá numa direção e, depois, muda completamente o rumo. Por diversas vezes, durante a leitura, dei por mim a perguntar-me se teria lido corretamente e se certas coisas tinham realmente acontecido. Confesso que cheguei até a rir-me de mim mesma por me sentir tão estupefacta com algumas reviravoltas imprevisíveis.

   Depois de um enredo tão fantástico e singular, estava expectante relativamente ao final, e particularmente curiosa com o destino que o autor daria às personagens. Só vos posso dizer que este é um daqueles livros que se destaca até à última linha - literalmente.

   "Aqueles Que Merecem Morrer" é, sem dúvida, um livro surpreendente, não só pela originalidade da história, pela irreverência das personagens ou pela escrita irrepreensível, mas, principalmente, pelas questões morais que levanta - poderemos ceifar uma vida tendo como justificação a criação de um mundo melhor? Adorei este thriller magnífico e Peter Swanson será, com certeza, um autor a seguir. Recomendo!


 Música que aconselho para acompanhar a leitura: Mr. Probz_Tears Gone Bad
(https://www.youtube.com/watch?v=rVkA_hkc00s)

Para mais informações sobre o livro Aqueles Que Merecem Morrer, clique aqui.

Para mais informações consulte o site da Editorial Presença aqui

#84 - Dá-lhe Letras

Autora: Colleen Hoover
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Qual é o livro?

Citação do Dia - 22 de maio de 2017

"A felicidade é uma aquiescência tranquila e uma doce ilusão."
Laurence Sterne

domingo, 21 de maio de 2017

Novidade da Editorial Presença - "Aqueles Que Merecem Morrer"

Novidade da Editorial Presença

Aqueles Que Merecem Morrer




De Peter Swanson



Sinopse:


   Ted Severson e Lily Kintner conhecem-se num aeroporto de Londres. Conversam e bebem demasiados martinis enquanto aguardam pelo embarque num voo para Boston. Embalados pela bebida, os dois iniciam um estranho e arriscado jogo em que revelam pormenores da sua vida privada. Ted conta que a mulher, Miranda, o trai, chegando a dizer que tem vontade de a matar. Para sua surpresa, a enigmática Lilly mostra -se disposta a ajudá-lo. Se todos nós morremos, que diferença fará punir pelas próprias mãos quem merece ser punido? Mas Lily não revela a Ted o seu passado tortuoso e sinistro. Assim começa uma perigosa e fatal corrida contra o tempo.

O autor escreve magistralmente, deixando o leitor em estado de permanente tensão, choque e expectativa , mantendo-o dentro do seu jogo psicológico. Um livro impregnado de ação, suspense e adrenalina, reviravoltas e imprevisibilidade. Figurou durante meses em todas as listas de bestsellers do Reino Unido.

E se este fosse o último dia da tua vida?

      Peter Swanson é autor de três romances: The Girl with a Clock for a Heart, finalista do LA Times Book Award; Aqueles que Merecem Morrer, vencedor do New England Society Book Award e finalista do CWA Ian Fleming Steel Dagger; e Her Every Fear, o mais recente. Os seus livros estão traduzidos em 30 línguas. Os seus contos e poemas têm sido referidos em Asimov's Science Fiction, The Atlantic Monthly, Measure, The Guardian, The Strand Magazine e Yankee Magazine. Peter Swanson frequentou o Trinity College, a Universidade de Massachusetts, em Anherst, e o Emerson College. Vive em Massachusetts com a sua mulher e um gato.


Opinião da Imprensa:

"Partilha os mesmos pontos fortes que Em Parte Incerta mas é ainda melhor."_Entertainment Weekly

"A vingança nunca se serviu tão fria como neste thriller excecional de Peter Swanson. Poucos estarão preparados para um clímax tão esmagador."_Publishers Weekly

"Um enredo diabolicamente imprevisível, com momentos de cortar a respiração. o final é fabuloso."_Bookseller

Para mais informações sobre o livro Aqueles Que Merecem Morrer, clique aqui.

Para mais informações consulte o site da Editorial Presença aqui

Citação do Dia - 21 de maio de 2017

"Aqueles que nós definimos como os nossos dias mais belos não são mais do que um brilhante relâmpago numa noite de tempestade."
Alphonse de Lamartine

sábado, 20 de maio de 2017

#68 - Passatempo Especial 2º Aniversário: "Armandinho Dois" - 4Estações/O Castor de Papel

E o último passatempo de hoje é novamente em parceria com a 4Estações/O Castor de Papel, temos mais um livro do Armandinho a sorteio- o "Armandinho Dois", de Alexandre Beck - um conjunto de divertidas tirinhas sobre um rapazinho de cabelo azul muito perspicaz! Podem saber mais sobre o livro aqui.



Para que se possa habilitar a ganhar este livro que temos para oferecer, apenas tem de:

- Fazer gosto na página da 4Estações/O Castor de Papel no Facebook (aqui);
- Fazer gosto na página do Dream Pages no Facebook, aqui;
- Seguir publicamente o blogue Dream Pages e o blogue O Castor de Papel (aqui);

- Seguir o blogue no Instagram (aqui) dá uma entrada extra;
- Partilhar publicamente o passatempo dá uma entrada extra;

- Só participar uma vez (se não cumprir esta regra, a sua participação será anulada);
- Preencher todos os dados corretamente.

Agora é só participar!

O passatempo termina no dia 06 de junho às 23h59. As participações após esta data não serão válidas.



Notas:
- O passatempo é feito em parceria com a 4Estações/O Castor de Papel;
- O e-mail será fornecido à editora para o envio de newsletters de novos lançamentos;
- O vencedor será escolhido aleatoriamente através do site random.org;
- O vencedor será contactado por e-mail e será anunciado no blogue e na página do Facebook;
- Este passatempo só é válido para Portugal continental e ilhas;
- O blogue e a 4Estações/O Castor de Papel não se responsabilizam pelo possível extravio do prémio nos correios.